terça-feira, 18 de agosto de 2009


Quando eu for, um dia desses,Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso... Mário Quintana
E num olhar doce como uma miragem
Livre como um pássaro
Terno como um por do sol
Beijamo-nos apaixonadamente
Num livro onde escrevo páginas soltas
De um conhecimento desconhecido
Coberta de abraços e recordações
Digo te livremente
Nascer do sol maravilhoso